sexta-feira, 17 de junho de 2011

Capítulo Seis de “Os vitrais da sala à prova de som”

Aqui o leitor ou leitora terá o primeiro contato dos personagens se desintegrando, individualmente, enquanto se integram coletivamente. A integração é completa pois vai muito além de um personagem com o outro, mas os vincula ao ambiente.

Além disso, as recordações que aparentemente eram apenas de Anunciato, agora são coletivas. É como se sonhassem em conjunto e estivessem agora discutindo o mesmo sonho, em vez de se contar o sonho um para o outro como estamos acostumados nas narrativas lineares.
Mesmo a partir de um sonho em comum, o conflito aparece e resgata, de novo, as diferenças entre eles que se transformam num discurso de confissão de culpas.
Muito divertido porque estamos de fora. E o interessante deste exercício é que nos leva para o nosso cotidiano quando acompanhamos, de fora, os dramas alheios. Até que por algum descuido o precipício nos envolve e afundamos nas emoções que aparentemente não nos pertenciam. E chamamos a este envolvimento amor, compaixão, solidariedade.

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