quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Resgatar os torturados para viver sem medo da sanha dos torturadores, como defende Marco Roza em “Os vitrais da sala à prova de som”

Está no site da Anistia Internacional, em português: “Ao longo dos últimos cinco anos, a Anistia Internacional tem pesquisado e divulgado informações sobre tortura em pelo menos três quartos do mundo – 141 países, de todas as regiões. No início de 2014, uma pesquisa global da Anistia Internacional revelou que quase metade da população mundial teme um dia ser torturada. No Brasil, este índice chega a 80%.”
Talvez você concorde com a tese principal de “Os vitrais da sala à prova de som”, de Marco Roza, que resolveu enfrentar os torturadores nos seus arquétipos subterrâneos de poder, sem controle; da violência para provar esse poder, sem apuração e punição, porque a sociedade está paralisada de medo.
E após a leitura do livro, quem sabe, reforce, como Marco Roza o faz, sua fé na transcendência humana, que é superior às motivações das ratazanas de torturadores.
Porque os torturadores se alimentam do nosso medo, conforme a Anistia Internacional mostra na sua pesquisa, e são agentes na busca inconsequente, porque impossível, de controlar o espírito humano através da dominação, do massacre e da dor imposta aos seus algozes, sempre muito mais avançados do que os torturadores, historicamente.
Se aprendermos a levar luz a esses porões do espírito humano, resgataremos os torturados e os traremos para a liberdade e a luz. E eles e elas nos ajudarão a viver sem medo da sanha dos torturadores, como aos poucos avançamos no respeito aos direitos femininos, às opções sexuais e à diversidade das raças que, humanas, são essenciais para nosso tecido social.

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