segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Torturados renascem muito mais humanos ao superarem os suplícios impostos pelos torturadores como mostra “Os vitrais da sala à prova de som”

A manipulação psicológica, a humilhação, a privação sensorial e as posturas forçadas causam tanto dano, estresse e angústias como a tortura física, segundo um estudo publicado pela revista Archives of General Psychiatry.
Onde você também poderá ler: “Os pesquisadores concluíram que as técnicas de "interrogatório agressivo" e os procedimentos de detenção que significam a privação de necessidades básicas, a exposição a condições ambientais adversas e outras manipulações psicológicas não parecem ter consequência muito diferentes da tortura física, em termos do sofrimento que causam e dos efeitos a longo prazo.
No livro “Os vitrais da sala à prova de som”, Marco Roza estimula seus leitores a refletir sobre a essência humana que é destroçada nos procedimentos de tortura. Que acontecem nas dependências policiais, mas que se reproduzem também nos ambientes domésticos, empresariais e de convivência social.
O torturador usa da força ou da posição de superioridade para tentar separar a alma do corpo e moldá-la a visões de mundo, crenças, ideologias ao que acredita ser adequado aos seus interesses. Claro que nunca consegue.

Por isso, o livro resgata a superioridade humana  dos torturados, que sobrevivem ao reconstruir sua visão de mundo que passa incluir até mesmo a irracionalidade da tortura. 
E ao superarem a dor física e o estresse psicológico são muito mais humanos do que os torturadores que os submeteram aos suplícios.

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