A
manipulação psicológica, a humilhação, a privação sensorial e as posturas
forçadas causam tanto dano, estresse e angústias como a tortura física, segundo
um estudo publicado pela revista Archives of General Psychiatry.
Você
pode ler a íntegra da reportagem em http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1453938-EI238,00.html
Onde
você também poderá ler: “Os pesquisadores concluíram que as técnicas de
"interrogatório agressivo" e os procedimentos de detenção que
significam a privação de necessidades básicas, a exposição a condições
ambientais adversas e outras manipulações psicológicas não parecem ter consequência
muito diferentes da tortura física, em termos do sofrimento que causam e dos
efeitos a longo prazo.
No
livro “Os vitrais da sala à prova de som”, Marco Roza estimula seus leitores a
refletir sobre a essência humana que é destroçada nos procedimentos de tortura.
Que acontecem nas dependências policiais, mas que se reproduzem também nos ambientes
domésticos, empresariais e de convivência social.
O
torturador usa da força ou da posição de superioridade para tentar separar a
alma do corpo e moldá-la a visões de mundo, crenças, ideologias ao que acredita ser
adequado aos seus interesses. Claro que nunca consegue.
Por
isso, o livro resgata a superioridade humana dos torturados, que sobrevivem ao reconstruir sua
visão de mundo que passa incluir até mesmo a irracionalidade da tortura.
E ao
superarem a dor física e o estresse psicológico são muito mais humanos do que
os torturadores que os submeteram aos suplícios.
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